

Tela plana – coletiva com Jimmie Durham & Maria Thereza Alves, Cinthia Marcelle and Jacolby Satterwhite
org. aarea.co
24 de outubro a 04 de dezembro de 2023
Tela plana é uma exposição coletiva organizada pelo aarea a partir de três obras da Coleção moraes-barbosa. Entre outubro e dezembro, serão apresentados vídeos da dupla Jimmie Durham & Maria Thereza Alves, da artista brasileira Cinthia Marcelle e do artista estadunidense Jacolby Satterwhite. O aarea exibirá um trabalho por vez: de 24/10 a 06/11 13, Rue Fenelon (1995), de Jimmie Durham & Maria Thereza Alves; de 06/11 a 20/11 Ao plano (2010-2011), de Cinthia Marcelle; e de 20/11 a 04/12 Reifying Desire 4, de Jacolby Satterwhite. Para a exposição, foi comissionado um texto do artista e pesquisador Maura Grimaldi, que explorou possíveis relações que podem ser traçadas entre os trabalhos. O texto de Maura Grimaldi pode ser lido aqui.
É a primeira vez que o aarea organiza uma mostra de vídeos e Tela plana se propõe a refletir, justamente, sobre este formato expositivo. Os três trabalhos, de maneiras distintas, desafiam a materialidade de seu suporte, permitindo, assim, reflexões sobre a tela enquanto dispositivo mediador por meio do qual os acessamos no aarea.

exposição:
a distância entre você e stanley brouwn cada vez que você se lembrar dessa sentença
org. deyson gilbert
abertura 2 de setembro
de 2023, 11 às 19h
talvez o primeiro ponto seja o de se evitar um possível equívoco: o de conceder à invisibilidade brouwniana certo contorno de corpo fechadocomo se sua negatividade fatalmente esculpisse no ar o osso de uma aparição estética transfiguradacomo se sua recusa à imagem devesse necessariamente impor aos nossos olhos o fogo-fátuo de uma hipostasia estética de halocomo se, ao se apagar as luzes de uma sala trancada repleta de gatos vivos e mortos, pudéssemos metafisicamente gritar, à revelia de todo o
sangue coagulado:
sim! sim!
aqui todos os gatos são pardos!
s.a. falando sobre s.b. em entrevista a d.g.

Evento:
Robert Smithson: Artforum,
1966-73,
leitura por Carlos Fajardo
21 de junho de 2023
quarta-feira, 6:30p.m.
Galeria Marcelo Guarnieri
Alameda Franca, 1054
São Paulo
No âmbito da exposição Forse che sì, forse che no / Talvez sim, talvez não Antônio Ewbank e Wallace V. Masuko convidam Carlos Fajardo para
uma leitura de Robert Smithson: Artforum, 1966-73. O livro reúne textos de Smithson publicados na revista Artforum e destaca a importância da gráfica dos escritos do artista para o debate sobre
sua produção a partir dos anos 60.
Antônio Ewbank, artista visual e pesquisador, tem se dedicado traduzir a obra escrita de Smithson, levando em consideração aspectos como
como o design dos textos, o uso de imagens, a tipografia e a contexto em que essas revistas circularam. O layout gráfico do livro é do artista Wallace V. Masuko. A opção por uma edição fac-símile, ou exatamente como o original, está ligado à impossibilidade de separar
o verbal e o visual na obra do artista e indica uma crítica perspectiva da tradução.
A publicação, lançada pela Editora Ébria, contou com o apoio da Fundação Holt/Smithson e coleção moraes-barbosa.
O livro poderá ser adquirido no dia 21 de junho durante a atividade, na exposição da cmb ou em
Editora Ébria.
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A exposição Terra-Palavras (org. Antônio Ewbank and Wallace V. Masuko)permanece aberta até 5 de agosto de 2023
Travessa Dona Paula, 120 - São Paulo - SP, Wednesday to Friday, from 1 pm to 7 pm, Saturdays from 11 am to 7 pm.

Evento:
Arte e anestesia: imagem e ausência no abismo da alta reprodutibilidade técnica.
Friday the 19th of may at 2:30pm, Cris Ambrosio e Deyson Gilbert
apresentam “Arte e anestesia: imagem e ausência no abismo da alta reprodutibilidade técnica.”- coleção moraes- barbosa - no Colégio das Artes, Universidade de Coimbra. Entrada gratuita.
Colégio das Artes
Apartado 3066
3001-401 Coimbra
Portugal

Exposição e nova tradução publicada:
EARTH-WORDS, Robert Smithson: Artforum
1966-73
org. Antônio Ewbank and Wallace V. Masuko
abertura dia 06 de maio de 2023, 11h às 17h. visitação até dia 8 de agosto de 2023
A linguagem escultórica de Robert Smithson não se resume a objetos comumente encontrados em museus e galerias, nem a projetos de larga escala, que exploram grandes espaços fora dos centros urbanos. Ela também amarra sua produção textual, publicada principalmente em revistas de arte norte-americanas nos anos de 1960 e 1970. Com o apoio da Holt/Smithson Foundation e da coleção moraes-barbosa, Robert Smithson: Artforum 1966-73 é lançado na ocasião dos 50 anos de morte do artista, contendo todos os textos publicados nessa revista, e pela primeira vez, em tradução fac-similar. Simultaneamente, a exposição Terra-Palavras aborda o pensamento escultórico de Smithson a partir de um conjunto de peças gráficas que fazem parte do acervo da cmb.
A publicação pode ser adquirida em Editora Ébria, ou no espaço expositivo da cmb: Travessa Dona Paula, 120 - São Paulo - SP, quarta à sexta-feira, 13h ás 19h, ou sábados de 11h às 19h.

Conversa aberta:
ANESTESIA, ANISTIA, AMNESIA: Regina José Galindo
mediada por
Tom Nóbrega and Cris Ambrosio
29 de março de 2023 ás 19h
Gravação do encontro disponivel aqui.
“Toda a arte moderna inspirou-se na arte dos povos periféricos [...]’– com essa clareza de percepção, o crítico Mário Pedrosa empreendeu algumas das propostas mais radicais para o circuito artístico institucional brasileiro. Entre elas, a 6ª Bienal de Arte de São Paulo, por ele organizada em 1961, trouxe produções de diferentes [supostas] ‘periferias’, de variadas épocas, de contextos dos mais diversos – apresentando um conjunto de riqueza estética, simbólica e social que ainda reverbera. Como deve ter sido a experiência de ver lado a lado, um conjunto de afrescos medievais da antiga Iugoslávia, a obra de Kurt Schwitters e esculturas barrocas do Paraguai? Ou a pintura de Clemente Orozco, peças aborígenes australianas e os trabalhos de Pedro Figari? Essa junção de manifestações parece de fato capaz de friccionar os parâmetros do que se pôde julgar até então como arte moderna – entendida como a mais alta criação da sociedade Ocidental.”
Exposição:
ANESTESIA, ANISTIA, AMNESIA: Regina José Galindo
org. Cris Ambrosio e Pontogor. Com apresentação de Tom Nóbrega.
De vidro. Por que não recua ou morre?
Laila Terra
É preciso entender mais do que o conjunto elementar que compõe a Farnsworth House como signo estético. É preciso entrar no contexto histórico da linguagem que abrange esse signo específico, porque toda linguagem está consignada a um determinado tempo e espaço. É necessário identificar as falas aplicadas à casa e aos personagens que dela se ocuparam nas distintas conjunturas. Quem era Mies van der Rohe, quando foi contratado por Edith, e quais eram os enunciados relativos a ele? Quem era Edith Farnsworth, a contratante, e como ela foi representada pela história (de 1940 a 2020)? Em que época a casa foi projetada e onde? Quais os elementos construtivos propostos por Mies? Qual foi a reação de Edith depois da casa pronta e o que isso acarretou? E, por fim, o que ocorreu com a casa ao longo tempo (de 1951 até 2020)? Finalmente, com esses dados, podemos confrontar os discursos.

Exposição:
A Barganha
Khadyg Fares (org.)
A exposição apresenta trabalhos cujo terreno comum é o embate inerente à assimetria de forças, acordos permeados pela tensão, em que são disputadas imagens, memórias, gestos e sons. Os materiais reunidos expressam dinâmicas de poder, repetições e barganhas, e carregam marcas de um colonialismo interno e externo.

Programa de textos:
O fogo entre o passado
e o futuro
Nathalia Colli
Quinhentas e quarenta e nove mil pessoas mortas pelo coronavírus no Brasil, a cotação do dólar não pára de subir, já se somam milhões de desempregados e milhões de desabrigados. Manchete central “Estátua de Borba Gato é incendiada na zona sul de São Paulo, dois foram presos”. Isto é um print screen de uma tela de jornal do dia 24 de julho de 2021. Ninguém saiu ferido. Exceto os dois presos. Os pretos.

Programa de Textos: O reflexo da faca
Caio Bonifácio and Renata Masini Hein
O gesto de recusa e a expressão no rosto de Iole, ao encarar a si mesma no reflexo do espelho, demonstram um eloquente enfrentamento com seu próprio corpo - um corpo fechado, como se impusesse, a uma repressão. A dureza de uma couraça da recusa enfática, de um corpo que enfrenta ao mesmo tempo em que afasta. A faca é ambiguamente um símbolo de violência: é apenas um instrumento, o qual, dependendo de quem empunha, é capaz de reprimir ou de libertar.
Exposição: 4 videos de Leslie Thornton
org. Cris Ambrosio, Deyson Glibert, Frederico Filippi and Pontogor
A Medusa sorridente e bela, e não terrível e decapitada, convida à escritura e ao
ressoar da voz desobediente às delimitações do gênero: cinema hollywoodiano/ cinema de autor, vídeo experimental/vídeo de massa, vídeo caseiro/
vídeo profissional, imagem encontrada/imagem
original. A linguagem audiovisual de Leslie
Thornton entrecruza categorias, atenua contornos, deshierarquiza, toma como O Outro a si próprio, e como Eu o Outro.
Programa de Textos: “Evita a parte norte-americana porque só tem televisão, ouviu?”
Cássia Hosni
A entrada das imagens em movimento nas exposições da Bienal de São Paulo, no início da década de 1970, pode ser vista como um território de conflito técnico, estético e geopolítico. Tais conflitos puderam se proliferar devido ao próprio modelo adotado pelo evento (e abandonado apenas em sua 27ª edição, em 2006), baseado nas representações nacionais, onde os países convidados custeiam o envio das obras e dos equipamentos – e têm, portanto, a palavra final sobre o que irão exibir.

Exhibition: Horror Vacui
Pontogor (org.)
A coleção moraes-barbosa apresenta a exposição Horror Vacui, com organização do artista e ex-bolsista do programa de pesquisa da coleção. A exposição se apresenta como um desdobramento do resultado da pesquisa de Pontogor na coleção, que investiga as diferentes manifestações do vazio na arte.
“O desejo de ver é assim desviado para um convite à ação; as relações entre o que e como está sendo representado se aglutinam na produção de uma subjetividade em fazer.”**trecho do texto ‘The Blind Viewer’
[‘O Espectador Cego’] de Helena Vilalta.
Programa de Textos:
Criação e cuidado na mistura entre corpos vibráteis /materiais
jialu pombo
O entrelaçamento entre vida e morte do qual Lygia fala é o que tenho chamado pela expressão vulnerabilidade-força: há uma força presente em um embrião que carrega informação potencial de vida, e para que tal vida venha a existir, aquilo que a carrega precisa abrir mão de sua forma, atingir o ápice de sua vulnerabilidade, e se misturar para germinar outra coisa.
Programa de Textos:
Arco
Frederico Filippi
Enquanto artistas estão se isolando nos desertos norte-americanos, movendo enormes quantidades de terra, tratores e retroescavadeiras estão abrindo retas imensas em um território absolutamente úmido, onde não se vê o horizonte com os pés no chão, talvez nem mesmo três metros à frente, e, no entanto, é considerado infinito.
Ethics of Collecting:
c mb
A coleção moraes-barbosa integra a criação do Código de Conduta para Colecionadoras e Colecionadores de Arte. Todas e todos que possuem obras de arte tem um conjunto de obrigações éticas com os trabalhos, suas autoras e autores e todo o ambiente profissional que integra o cicruito. Clique para acessar o site Ethics of Collecting e conheça os princípios e regras do código.
Exhibition: Possession State: notes for an aesthetic of torture
19/11
Cris Ambrosio & Deyson Gilbert (org.)
para uma definição do conceito de possessão:
Em sentido estrito, drama ideológico instaurado no campo das consciências pelo conflito de duas ou mais entidades a conclamar, a um só instante, posse de um mesmo semblante. Em forma dilatada, categoria encruzilhada: trajeto espiritual dos seres esquartejados pelas lâminas histórico-políticas dos territórios, corpos e símbolos (demonologia dos pesos, dos passes e das posses).
Pesquisa: 1o ciclo de pesquisa
c mb
Durante 6 meses, Antônio Ewbank, Bruno Baptistelli, Erica Ferrari, Pontogor e Tom Nóbrega receberam uma bolsa para desenvolver suas pesquisas em intersecção com o arquivo da coleção moraes-barbosa.
