O canibalismo seria muito bom
para o meio ambiente.


Luisa Callegari


A predileção crescente por cremação como ritual funerário é responsável pela liberação estimada de 360.000 toneladas de C02 por ano somente nos Estados Unidos, agravando o efeito estufa. Quando enterrados, os processos de decomposição do corpo sob a terra podem causar impactos ambientais no solo e lençóis freáticos; amostras de água subterrânea coletadas próximas a cemitérios constataram contaminação por necrochorume, além de íons de cloreto e nitrato, vírus e bactérias. Se pudéssemos delegar aos sucos gástricos e bactérias do nosso sistema digestivo a função de cuidar do destino dos nossos cadáveres, o meio ambiente seria poupado de muita coisa.

Dos nossos mortos, depois de canibalizados, como resíduo restariam somente nossas fezes. Não contaminaríamos os solos, não liberaríamos gases nocivos na atmosfera e cuidaríamos dos nossos dentro de nós.

Além de opção mais ecológica para lidar com os cadáveres, o canibalismo seria uma excelente solução para escassez de alimentos - que deve se agravar ainda mais com as mudanças climáticas. Melhor do que comer insetos estranhos esquisitos rastejantes viscosos e nojentos é comer carne como sua carne.

Por que a ideia de canibalismo é considerada tão hedionda e insuportável? Não existe nenhuma lei no Brasil que condene a prática canibalística. Homicídio é um crime, mas não existe punição pelo consumo de carne humana por si só.

Se o canibalismo é definido pela ingestão do corpo ou parte do corpo de um ser da própria espécie, as pessoas que consumiram suas placentas pós-parto são canibais. Também é canibal meu amigo que quando estava fazendo uma modificação corporal comeu o pedaço que foi removido de sua orelha. Também é canibal o amigo da minha amiga que comeu um pedaço da sua própria carne durante uma prática fetichista. Quanto mais gente poderia ser incluída nessa lista? Também é canibal quem come unha?

O que faz de um homicida canibal - que matou e comeu sua vítima – tão pior do que um homicida - que matou sua vítima e não a comeu?

O termo canibal passou a ser utilizado de maneira pejorativa durante o período das colonizações como forma de justificar o assassinato e escravização dos povos originários indígenas, atribuindo a eles essa prática insuportável.

“Um indígena que come gente, que horror. Vamos dizimar violentamente essa população, mas não comeremos nenhuma carne humana então não tem problema.”

O canibalismo é praticado em nossa espécie desde antes do próprio ser humano. Um estudo concluiu que os neandertais da caverna de Goyet (entre 40.500 e 45.500 anos atrás) praticavam o canibalismo entre seus pares. No Egito antigo há pinturas e textos na tumba do faraó Unas (2.375 – 2.345 a.C) o retratando como canibal. O filósofo grego Chrysippus (279 a.C) em seu tratado sobre a justiçaconsiderava o canibalismo eticamente aceitável. Diversos povos ao redor do mundo consumiram carne humana ao longo de séculos sem que ninguém se importasse com isso.

Você experimentaria um pedaço de carne humana, caso houvesse garantia de procedência? Tem gente que diz que tem gosto de carne de porco. Nunca gostei de carne de porco. Mas há quem a descreva como bastante adocicada. Ao que tudo indica, depende do sexo e idade do sujeito: velhos têm a carne dura, a carne de um homem adulto parecerá mais como a do porco, homens e mulheres jovens são mais adocicadas e de textura como de vitela, bebês têm gosto de peixe e sua carne é bem macia.

São muitos os relatos, ricos em detalhes, de canibais descrevendo com água na boca como se deram seus crimes e refeições. “Como ela chutou, mordeu e arranhou! Eu a asfixiei até a morte, então a cortei em pequenos pedaços para poder levar a carne para meus aposentos. Cozinhei e comi aquilo. Como era doce e tenro seu pequeno lombo assado no forno. Levei dias para comer seu corpo inteiro. Eu não ‘fodi ela’, e eu poderia, se tivesse desejado. Ela morreu uma virgem”, escreveu Albert Hamilton Fish em carta enviada para a mãe da criança de 10 anos que assassinou em 1928. Em outro trecho da carta ele explica como nutriu seu interesse em experimentar carne humana, alimentado pelas descrições de um outro amigo, que já o teria feito, e contado para ele sobre como “a parte de trás de meninos e meninas é a mais doce parte do corpo”.



Você experimentaria um pedaço de carne humana, caso houvesse garantia de procedência? Tem gente que diz que tem gosto de carne de porco. Nunca gostei de carne de porco. Mas há quem a descreva como bastante adocicada. Ao que tudo indica, depende do sexo e idade do sujeito: velhos têm a carne dura, a carne de um homem adulto parecerá mais como a do porco, homens e mulheres jovens são mais adocicadas e de textura como de vitela, bebês têm gosto de peixe e sua carne é bem macia.

São muitos os relatos, ricos em detalhes, de canibais descrevendo com água na boca como se deram seus crimes e refeições. “Como ela chutou, mordeu e arranhou! Eu a asfixiei até a morte, então a cortei em pequenos pedaços para poder levar a carne para meus aposentos. Cozinhei e comi aquilo. Como era doce e tenro seu pequeno lombo assado no forno. Levei dias para comer seu corpo inteiro. Eu não ‘fodi ela’, e eu poderia, se tivesse desejado. Ela morreu uma virgem”, escreveu Albert Hamilton Fish em carta enviada para a mãe da criança de 10 anos que assassinou em 1928. Em outro trecho da carta ele explica como nutriu seu interesse em experimentar carne humana, alimentado pelas descrições de um outro amigo, que já o teria feito, e contado para ele sobre como “a parte de trás de meninos e meninas é a mais doce parte do corpo”.
 
Mesmo com o consentimento do voluntário gravado em vídeo, Meiwes foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional.

O artista canadense Rick Gibson consumiu carne humana por ocasião de duas performances públicas realizadas na Inglaterra em 1988 e 1989. Em A Cannibal in England comeu como canapé as duas amígdalas doadas por um amigo seu; em Carnivore, uma fatia de testículo.  
 
Em Polpette Al Grasso Di Marco (2006), o artista chileno Marco Evaristti come uma refeição preparada com sua própria banha. A gordura foi removida de sua barriga através de lipoaspiração e foi utilizada no preparo de almôndegas de carne que foram servidas com espaguete e molho de tomate e consumidas pelo artista. O restante da gordura também foi disponibilizada para venda como obra de arte.

O artista chinês Zhu Yu realizou nos anos 2000 uma performance intitulada Comendo Gente (“Eating People” / Shi ren, 食人) onde cozinhou e comeu um feto humano. O feto de 6 meses teria sido abortado e roubado de uma faculdade de medicina. A performance foi realizada em sua própria casa e documentada através de fotografias onde o artista aparece lavando, cozinhando e comendo o corpo. Sobre o trabalho, o artista reflete: “Por que não podemos comer pessoas? Existe algum mandamento nas religiões onde se lê que não podemos comer pessoas? Em qual país há uma lei contra comer pessoas? É simplesmente uma questão moral. (...) Portanto poderíamos concluir: contanto que seja feito de maneira onde não se cometa um crime, comer gente não é proibido em nenhuma lei social ou religiosa; Eu aqui anuncio minha intenção e objetivo de comer pessoa como um protesto contra a noção moral de que não se pode comer pessoas” (tradução livre)





*** Não posso afirmar se Zhu Yu é ou não é canibal, já que em artigo publicado pela Frieze e em trecho do documentário Beijing Swings há a informação de que o artista teria admitido que a performance foi forjada, mas não encontrei a declaração original do artista confirmando essa informação. Ousaria dizer que o Zhu Yu é, no mínimo, simpatizante do canibalismo.





No site MutualArt, a minibio de Arthur Shawcross o descreve como “um artista americano pós guerra & contemporâneo, nascido em 1945. Seu trabalho participou de leilões diversas vezes. O artista faleceu em 2008.” (tradução livre)

Arthur Shawcross, enquanto estava na guerra do Vietnã, matou, desmembrou, mutilou e comeu diversos corpos inimigos. Mas ninguém se importou muito com o que ele fazia com os corpos das suas vítimas, porque ele era um norte americano defendendo sua pátria. Anos depois, estuprou, estrangulou e assassinou com pancadas na cabeça um menino de 10 anos. Depois comeu o coração e o pênis do menino. Voltou a ter interações sexuais com o cadáver algumas vezes depois. Confessou o crime quando foi preso pelo estupro e assassinato de uma menina de 8 anos, mas nunca foi condenado pelo outro crime. Depois de solto voltou a ser preso pelo assassinato de uma prostituta cujo cadáver foi encontrado com uma grande marca de mordida na vulva, da qual faltava um pedaço. Matou outras 10 mulheres com quem teve envolvimento sexual, em sua maioria prostitutas, comeu os órgãos internos e vagina de outra delas. Voltava ao local de despejo dos corpos para satisfazer seus desejos necrófilos e dessa maneira foi preso pela última vez. Sua defesa tentou alegar insanidade mental, usando o mesmo transtorno de múltiplas personalidades que livrou outro estuprador e assassino em série Billy Milligan da prisão anos antes.

Arthur Shawcross perdeu seus privilégios penitenciários quando foi descoberto vendendo pinturas e desenhos em leilões no Ebay, enquadrado pela lei “Filho de Sam”, que proíbe criminosos de lucrarem pelos seus crimes. Morreu em 2008.





*** Os trabalhos do artista contemporâneo pós guerra Arthur Shawcross listados peloMutualArt estavam em posse da galeriaRoGallery, que retornou meu e-mail de interesse de compra informando não possuir mais tais desenhos. Outros trabalhos podem ser encontrados em sites de leilão especializados em criminosos.


Lembro sempre do Issei Sagawa, o canibal japonês da entrevista da Vice, dizendo que queria comer a bunda da menina mas não conseguiu morder através da pele. Ele foi preso na França, depois foi deportado para o Japão. No Japão foi para uma instituição psiquiátrica de onde foi liberado depois que os médicos o consideraram intratável, por conta da pressão feita pelo dinheiro de seu pai. E aí ele foi viver em liberdade. E aí ele decidiu se dedicar à arte. E aí criou desenhos e pinturas, escreveu histórias em quadrinho. Também escreveu resenhas sobre restaurantes, como crítico de gastronomia.

Um desenho de Issei Sagawa onde a mulher que ele assassinou e devorou aparece se vingando dele, mordendo e arrancando fora com os dentes suas partes íntimas - que apesar do título “Vingança de Renee” parece mais uma fantasia do canibal do que a vingança da vítima - está a venda por $4.900,00 USD.

Jack Estripador é muito diferente de um artista em sua maneira de trabalhar? Metódico, repetitivo e adorava a atenção que recebia.

A gente reconhece os trabalhos dos artistas por suas assinaturas. Tanto de maneira direta, a assinatura em si, quanto de uma maneira mais subjetiva, pela análise das repetições frequentes de conteúdo e forma. Nos perfis dos serial killers é muito frequente que hajam métodos repetidos e reconhecíveis que possibilitam saber pelos corpos e restos das vítimas o autor do crime. Essa repetição metodológica é chamada de assinatura.

Eu sempre ouvi dizer que um dedo humano é tão duro de morder quanto uma cenoura, mas que não conseguiríamos arrancar fora um dedo com os dentes por conta de um bloqueio psicológico. O maxilar humano é capaz de morder com entre 520 e 1178 Newtons. Para romper uma cenoura, é preciso aplicar uma força de 200 N, fácil. Um estudo feito para aprimorar a tecnologia de janelas de carros concluiu que a força máxima aplicada até o limite de dor que os participantes puderam aguentar foi de 35 N nos dedos mindinhos, muito abaixo do que precisa para morder a cenoura. Para fraturar os ossos dos dedos de cadáveres a força necessária foi de 1485 Newtons. Aparentemente não dá para quebrar o dedo de um defunto com nossos dentes.





Eu gosto de morder. Cravar os dentes num pedaço de carne macia coberta por pele e ir apertando a mandíbula até sentir a carne cedendo à pressão e ir se moldando de acordo com o formato da minha arcada dentária.

Gosto de morder e depois acompanhar os diferentes tipos de hematoma que surgem de acordo com o local e intensidade da mordida.

Meus lugares prediletos para morder bem forte são uma bunda, braço ou coxa, que são bem macios. Teve umas vezes que eu mordi até sangrar um pouquinho só. Queria muito morder até sangrar bastante, mas ninguém nunca me deixou. A última vez mordi gente até sangrar um pouquinho só foi num antebraço, que não é tão gostoso de morder quanto a parte de cima do braço por que tem um osso muito grande e muito duro e menos gordura e menos músculo. Tive que ficar mordendo um tempão bem forte com bastante pressão e fez um furo muito pequenininho, só com os dentes caninos.





O artista norte americano Vito Acconci gostava de morder, eu imagino. Em sua performance Trademarks (1971) mordeu seu próprio corpo em todos locais que foi capaz de alcançar. Aí ele passou uma tinta em cima das mordidas para imprimi-las, tipo uma gravura. Queria ver uma foto dele depois de fazer esse trabalho para saber se ele mordeu forte de verdade ou bem de levinho só para marcar. Será que a força de seu maxilar passou dos 35 Newtons de dor tolerável? Se tivesse essa foto dele daria para analisar os hematomas e entender que tipo de pressão foi feita em cada tipo de carne com mais músculo ou mais gordura. Nesse trabalho de se auto morder deve ser chato que não dá para alcançar a própria bunda, que é o lugar mais gostoso de morder. Eu pessoalmente não vejo tanta graça em me morder eu mesma.

Em Following Piece (1969), Acconci se atribuiu a tarefa de seguir pessoas escolhidas aleatoriamente em uma rua de Nova York. No site do MoMA existe um comentário sobre a ação: “Embora essa perseguição fosse agressiva, ao permitir que um estranho determinasse sua rota, o artista abriu mão de um certo grau de atuação. Ele disse: “Eu quase não sou mais um [eu]; Eu me coloco a serviço desse esquema´” (tradução livre). Quando se trata de um homem perseguindo pessoas na rua, qual a diferença entre um abusador e um artista? Por que quando estava perseguindo um homem o perdeu de vista em 6 minutos e enquanto a vítima era mulher, não a perdeu de vista em momento algum enquanto a perseguiu por quase 3h30min?

Pelo uso das palavras “embora essa perseguição fosse agressiva” com o intuito de relativizar a situação, tenderia a supor que quem escreveu esse texto não seja uma mulher que já se percebeu sendo seguida em via pública e precisou correr para dentro de algum estabelecimento buscando ajuda. Pessoalmente, acho uma pena que não haja relato de nenhuma agressão sofrida pelo artista ao realizar essa performance.

No site MutualArt, a minibio de Vito Acconci o descreve como “um artista americano pós guerra & contemporâneo, nascido em 1940.

Numerosas galerias importantes e museus como MoMA expuseram o trabalho de Vito Acconci no passado. Seu trabalho participou de leilões diversas vezes. O artista faleceu em 2017.” (tradução livre)

O trabalho Trademarks do artista Vito Acconci foi vendido em 2020 por valor 60% acima da estimativa média pelo site MutualArt.

No site MutualArt, a minibio de John Wayne Gacy o descreve como “um artista americano pós guerra & contemporâneo, nascido em 1942.

Numerosas galerias importantes e museus como Nicodim Gallery de Los Angeles expuseram o trabalho de John Wayne Gacy no passado. Seu trabalho participou de leilões diversas vezes. O artista faleceu em 1994.” (tradução livre)

O trabalho Dahmer Skull do artista John Wayne Gacy foi vendido em 2017 por valor 740% acima da estimativa média pelo site MutualArt.

O site esquece de mencionar que o artista - mais conhecido pelo apelido de Palhaço Assassino - faleceu por injeção letal aplicada pela pena de morte após acusação e condenação pela tortura, estupro e assassinato de 33 adolescentes.

O que separa um artista que replica o comportamento de abusadores de um abusador que replica o comportamento de artistas?



O primeiro pedaço do corpo humano que eu comeria seria uma coxa. Lembro que gostava muito de coxa de frango. Acho que a parte que eu mais gostava de comer coxa é que você podia segurar ela com a mão pelo ossinho e ir mordendo direto, não precisava cortar com garfo e faca e comer no prato, sabe?  Achava bem legal uma comida que segura na mão e vai mordendo para arrancar os pedaços direto com o dente.

Mas acho que a coxa humana não deve parecer em nada uma coxa de frango.  

Não me lembro assim tão bem mas imagino que mais do que gostar do gosto gostava mesmo dessa parte de ir mordendo e arrancando pedaços fora.

Acho que eu cozinharia a carne do defunto seguindo as receitas dos relatos que cataloguei. Faria como Omaima Nelson e defumaria as costelas do meu ex marido para comer com molho barbecue. Para o lombo usaria a receita de Katherine Knight para cozinhar a carne do meu ex marido ao forno acompanhada de batatas, abóbora, beterraba, abobrinha, repolho e molho. Fritaria as orelhas, meio empanadas, para acentuar a crocância característica da cartilagens e as serviria com molho tipo maionese com ervas e limão.

Se eu fosse uma homicida canibal teria na minha casa nas minhas prateleiras potinhos com fragmentos de corpos. Adoro guardar coisinhas em potinhos tipo de palmito. Tipo um dedo boiando no formol ou então a arcada dentária ou mesmo dentes soltos. Tem que tirar os dentes das vítimas antes de desovar os corpos por que assim fica mais difícil de descobrir quem era. Se tivesse alguma vítima pela qual eu tivesse apreço especial faria um altarzinho dedicado a ela, onde iria deixar alguns objetos pessoais que pertenceram ao cadáver, quem sabe a faca que foi arma do crime num pequeno pedestalzinho. Talvez deixasse algum pedaço de pele já sem carne pendurada por um gancho do teto. Se matasse gente o bastante dava até para juntar as peles umas nas outras e usar de cortina para bloquear a luz direta. Eu tentaria conservar uma cabeça para colocar tipo perto da porta de entrada junto com sal grosso para espantar os maus espíritos, mas para isso provavelmente precisaria de algumas tentativas porque eu não sei bem como que faz para conservar uma cabeça sem ela ficar muito fedida e eu não ia querer que fosse muito fedido logo na porta da minha casa.

Se eu comece o feto do meu próprio aborto numa performance de arte, será que eu seria presa ou reconhecida como artista?

NOTA:



Este texto foi escrito em junho de 2022 e os valores das obras de arte apresentadas não refletem mais a realidade. Em setembro a série “Dahmer: Um Canibal Americano” foi lançada pela Netflix e sua enorme popularidade contribuiu para um crescente interesse da população em geral sobre o assunto. A segunda série mais assistida da plataforma ficou sete semanas consecutivas no top 10 global da Netflix, resultando na assinatura de um contrato para criação de uma franquia que promete temporadas com “histórias de outras figuras monstruosas que impactaram a sociedade”.

Em novembro, o canibal Issei Sagawa morreu por conta de uma pneumonia aos 73 anos de idade. Como bem sabemos, a morte do artista sempre valoriza suas obras. O desenho Renee’s Revange já acumulou 32% de aumento no preço desde a redação inicial desse texto. Acredito que as outras obras do Issei Sagawa, Jeffrey Dahmer e demais serial killers e canibais devem seguir uma mesma tendência.