Pesquisas
Tomando por ponto de partida o material disponível no arquivo da coleção, o programa de bolsas da cmb oferece apoio a pesquisas que se proponham à formulação de articulações narrativas e conceituais marcadas pela inquietação teórica, política, formal e poética. Iniciado no final de 2020, o programa tem duração média de seis meses e é destinado a pesquisadores e artistas de diferentes meios e suportes, sem se restringir às artes visuais.
2º Ciclo

Paola Ribeiro
Escutar e re-escutar; sorver sons, saborear ruídos. Debruçada sobre
fitas K7, com ouvido atento, mapeando presenças sonoras do tempo de vida
materializado em chiados, repetições e outros desvios para que, através
desse encontro, meu com os sons, outras composições nasçam.
1º Ciclo

Bruno Baptistelli
Bruno Baptistelli
A partir de autores afro diaspóricos decoloniais, o artista Bruno Baptistelli propõe uma leitura analítica e propositiva da prática artística de stanley brouwn.
Artista conceitual negro, stanley brouwn nasceu em Paramaribo em 1935 e mudou-se para Amsterdam em 1957. Seus trabalhos em sua maioria abordaram a distância, medidas e deslocamento.
Sendo o artista estrangeiro na Holanda, Baptistelli relaciona o trabalho de brouwn a conceitos do Outro, de Jacques Lacan, e Opacidade de Édouard Glissant.
Artista conceitual negro, stanley brouwn nasceu em Paramaribo em 1935 e mudou-se para Amsterdam em 1957. Seus trabalhos em sua maioria abordaram a distância, medidas e deslocamento.
Sendo o artista estrangeiro na Holanda, Baptistelli relaciona o trabalho de brouwn a conceitos do Outro, de Jacques Lacan, e Opacidade de Édouard Glissant.

Pontogor
“Ó rei do tempo e substância e cifra do século, na Babilônia desejaste que eu me perdesse num labirinto de bronze com muitas escadas, portas e muros; o Poderoso teve por bem que eu agora te mostre o meu, onde não há escadas a subir, nem portas a força, nem cansativas galerias a percorrer, nem muros para impedir a passagem”.

Tom Nóbrega
Na busca por sinais, os indivíduos veem direções. Cada joelho envolvido na umidade preserva camadas de sobrevivência nômade, o joelho crispado pra servir de apoio. Cada joelho dobrado vê o que passou. A gente viajou no tempo através de umas poucas linhas, marcas que não têm um padrão fluido, sem cobra, sem caligrafia. E a gente foi perdendo coisas à medida em que a gente conversa. E a gente vai perdendo coisas à medida em que escuta. E a gente perde coisas enquanto a gente tenta estar vivo. E a gente fez pouco mais do que ir perdendo coisas.