Exposição:
Edival Ramosa
Nova Construção Totêmica


org. André Pitol

23 de março a 01 de junho de 2024


“Filho de pai índio e mãe negra”, Edival Ramosa (1940 –2015) é nome incontornável da produção abstrata geométrica do Brasil, ao lado de artistas como Almir Mavignier, Rubem Valentim e Emanoel Araújo. Presente nas principais exposições brasileiras dedicadas à arte contemporânea de matrizes afro-brasileiras dos anos 1970 e 1980, além de inúmeras mostras internacionais, Ramosa ganha agora uma individual que lança novo olhar sobre sua obra, depois de duas décadas de hiato: Nova Construção Totêmica, com curadoria do pesquisador e curador André Pitol, abre no dia 23 de março na coleção moraes-barbosa e revela o potencial que Ramosa enxerga na abstração de criar um espaço artístico racializado na arte contemporânea.


Exposição:
Práticas de Turismo Transcendental


org. Rosângela Rennó

31 de janeiro a 10 de março de 2024


“Ao viajar para um lugar, o/a turista transcendental invoca saberes e memórias — pessoais, emprestadas, ancestrais, enfim, de qualquer gênero que contamine ativamente a sua própria experiência, sem a expectativa de um objetivo a ser alcançado. É auspicioso agregar a uma paisagem dados e experiências pertinentes a outros povos e lugares, construindo pontes delicadas, multidirecionais, permitindo-se novas travessias mentais. Na teoria, se a mirada é prospectiva, isso funciona como se, ao contemplar e registrar o mar, ele/ela se preocupasse mais em demonstrar que aquela imensidão azul é a mesma que toca todas as praias do mundo. De maneira oposta e retrospectiva, seria como olhar para um seixo rolado tentando mapear, na sua superfície, todas as pedras espalhadas pelo mundo nascidas da mesma rocha. Na prática, o foco da câmera deve ser ao mesmo tempo preciso e difuso, enquanto a escrita lança os fundamentos do percurso cujos início e fim são menos importantes do que o meio. Porém, nada disso pode se converter em fórmula ou método: cada experiência é única e cada uma, um novo convite à imaginação de possibilidades, além do espectro do visível, muito além do mundo material.”

Rosângela Rennó, 2016/2024


Tela plana – coletiva com Jimmie Durham & Maria Thereza Alves, Cinthia Marcelle and Jacolby Satterwhite


org. aarea.co

24 de outubro a 04 de dezembro de 2023


Tela plana é uma exposição coletiva organizada pelo aarea a partir de três obras da Coleção moraes-barbosa. Entre outubro e dezembro, serão apresentados vídeos da dupla Jimmie Durham & Maria Thereza Alves, da artista brasileira Cinthia Marcelle e do artista estadunidense Jacolby Satterwhite. O aarea exibirá um trabalho por vez: de 24/10 a 06/11 13, Rue Fenelon (1995), de Jimmie Durham & Maria Thereza Alves; de 06/11 a 20/11 Ao plano (2010-2011), de Cinthia Marcelle; e de 20/11 a 04/12 Reifying Desire 4, de Jacolby Satterwhite. Para a exposição, foi comissionado um texto do artista e pesquisador Maura Grimaldi, que explorou possíveis relações que podem ser traçadas entre os trabalhos. O texto de Maura Grimaldi pode ser lido aqui.

É a primeira vez que o aarea organiza uma mostra de vídeos e Tela plana se propõe a refletir, justamente, sobre este formato expositivo. Os três trabalhos, de maneiras distintas, desafiam a materialidade de seu suporte, permitindo, assim, reflexões sobre a tela enquanto dispositivo mediador por meio do qual os acessamos no aarea.


exposição:
a distância entre você e stanley brouwn cada vez que você se lembrar dessa sentença


org. deyson gilbert
abertura 2 de setembro
de 2023, 11 às 19h


talvez o primeiro ponto seja o de se evitar um possível equívoco: o de conceder à invisibilidade brouwniana certo contorno de corpo fechadocomo se sua negatividade fatalmente esculpisse no ar o osso de uma aparição estética transfiguradacomo se sua recusa à imagem devesse necessariamente impor aos nossos olhos o fogo-fátuo de uma hipostasia estética de halocomo se, ao se apagar as luzes de uma sala trancada repleta de gatos vivos e mortos, pudéssemos metafisicamente gritar, à revelia de todo o
sangue coagulado:

sim! sim!

aqui todos os gatos são pardos!

s.a. falando sobre s.b. em entrevista a d.g.

Evento:

Robert Smithson: Artforum, 1966-73,
leitura por Carlos Fajardo

21 de junho de 2023
quarta-feira, 6:30p.m.

Galeria Marcelo Guarnieri
Alameda Franca, 1054

São Paulo


No âmbito da exposição Forse che sì, forse che no / Talvez sim, talvez não Antônio Ewbank e Wallace V. Masuko convidam Carlos Fajardo para
uma leitura de Robert Smithson: Artforum, 1966-73. O livro reúne textos de Smithson publicados na revista Artforum e destaca a importância da gráfica dos escritos do artista para o debate sobre
sua produção a partir dos anos 60.
Antônio Ewbank, artista visual e pesquisador, tem se dedicado traduzir a obra escrita de Smithson, levando em consideração aspectos como
como o design dos textos, o uso de imagens, a tipografia e a contexto em que essas revistas circularam. O layout gráfico do livro é do artista Wallace V. Masuko. A opção por uma edição fac-símile, ou exatamente como o original, está ligado à impossibilidade de separar
o verbal e o visual na obra do artista e indica uma crítica perspectiva da tradução.

A publicação, lançada pela Editora Ébria, contou com o apoio da Fundação Holt/Smithson e coleção moraes-barbosa.

O livro poderá ser adquirido no dia 21 de junho durante a atividade, na exposição da cmb ou em
Editora Ébria.

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A exposição Terra-Palavras (org. Antônio Ewbank and Wallace V. Masuko)permanece aberta até 5 de agosto de 2023

Travessa Dona Paula, 120 - São Paulo - SP, Wednesday to Friday, from 1 pm to 7 pm, Saturdays from 11 am to 7 pm.



Evento:

Arte e anestesia: imagem e ausência no abismo da alta reprodutibilidade técnica.


Friday the 19th of may at 2:30pm, Cris Ambrosio e Deyson Gilbert apresentam “Arte e anestesia: imagem e ausência no abismo da alta reprodutibilidade técnica.”- coleção moraes- barbosa - no Colégio das Artes, Universidade de Coimbra. Entrada gratuita.

Colégio das Artes
Apartado 3066
3001-401 Coimbra

Portugal





Exposição e nova tradução publicada:

EARTH-WORDS, Robert Smithson: Artforum
1966-73


org. Antônio Ewbank and Wallace V. Masuko
abertura dia 06 de maio de 2023, 11h às 17h. visitação até dia 8 de agosto de 2023


A linguagem escultórica de Robert Smithson não se resume a objetos comumente encontrados em museus e galerias, nem a projetos de larga escala, que exploram grandes espaços fora dos centros urbanos. Ela também amarra sua produção textual, publicada principalmente em revistas de arte norte-americanas nos anos de 1960 e 1970. Com o apoio da Holt/Smithson Foundation e da coleção moraes-barbosa, Robert Smithson: Artforum 1966-73 é lançado na ocasião dos 50 anos de morte do artista, contendo todos os textos publicados nessa revista, e pela primeira vez, em tradução fac-similar. Simultaneamente, a exposição Terra-Palavras aborda o pensamento escultórico de Smithson a partir de um conjunto de peças gráficas que fazem parte do acervo da cmb.


A publicação pode ser adquirida em Editora Ébria, ou no espaço expositivo da cmb: Travessa Dona Paula, 120 - São Paulo - SP, quarta à sexta-feira, 13h ás 19h, ou sábados de 11h às 19h.


“Toda a arte moderna inspirou-se na arte dos povos periféricos [...]’– com essa clareza de percepção, o crítico Mário Pedrosa empreendeu algumas das propostas mais radicais para o circuito artístico institucional brasileiro. Entre elas, a 6ª Bienal de Arte de São Paulo, por ele organizada em 1961, trouxe produções de diferentes [supostas] ‘periferias’, de variadas épocas, de contextos dos mais diversos – apresentando um conjunto de riqueza estética, simbólica e social que ainda reverbera. Como deve ter sido a experiência de ver lado a lado, um conjunto de afrescos medievais da antiga Iugoslávia, a obra de Kurt Schwitters e esculturas barrocas do Paraguai? Ou a pintura de Clemente Orozco, peças aborígenes australianas e os trabalhos de Pedro Figari? Essa junção de manifestações parece de fato capaz de friccionar os parâmetros do que se pôde julgar até então como arte moderna – entendida como a mais alta criação da sociedade Ocidental.”

De vidro. Por que não recua ou morre?


Laila Terra


É preciso entender mais do que o conjunto elementar que compõe a Farnsworth House como signo estético. É preciso entrar no contexto histórico da linguagem que abrange esse signo específico, porque toda linguagem está consignada a um determinado tempo e espaço. É necessário identificar as falas aplicadas à casa e aos personagens que dela se ocuparam nas distintas conjunturas. Quem era Mies van der Rohe, quando foi contratado por Edith, e quais eram os enunciados relativos a ele? Quem era Edith Farnsworth, a contratante, e como ela foi representada pela história (de 1940 a 2020)? Em que época a casa foi projetada e onde? Quais os elementos construtivos propostos por Mies? Qual foi a reação de Edith depois da casa pronta e o que isso acarretou? E, por fim, o que ocorreu com a casa ao longo tempo (de 1951 até 2020)? Finalmente, com esses dados, podemos confrontar os discursos.











Programa de Textos:
Criação e cuidado na mistura entre corpos vibráteis /materiais


jialu pombo


O entrelaçamento entre vida e morte do qual Lygia fala é o que tenho chamado pela expressão vulnerabilidade-força: há uma força presente em um embrião que carrega informação potencial de vida, e para que tal vida venha a existir, aquilo que a carrega precisa abrir mão de sua forma, atingir o ápice de sua vulnerabilidade, e se misturar para germinar outra coisa. 




Ethics of Collecting:


c   mb


A coleção moraes-barbosa integra a criação do Código de Conduta para Colecionadoras e Colecionadores de Arte.  Todas e todos que possuem obras de arte tem um conjunto de obrigações éticas com os trabalhos, suas autoras e autores e todo o ambiente profissional que integra o cicruito. Clique para acessar o site Ethics of Collecting e conheça os princípios e regras do código.




Pesquisa: 1o ciclo de pesquisa


c    mb


Durante 6 meses, Antônio Ewbank, Bruno Baptistelli, Erica Ferrari, Pontogor e Tom Nóbrega receberam uma bolsa para desenvolver suas pesquisas em intersecção com o arquivo da coleção moraes-barbosa.





























Durante 6 meses, Antônio Ewbank, Bruno Baptistelli, Erica Ferrari, Pontogor e Tom Nóbrega receberam uma bolsa para desenvolver suas pesquisas em intersecção com o arquivo da coleção moraes-barbosa.